No Sense

A espécie humana é, teoricamente, a mais desenvolvida.

Somos os tais “animais racionais”.

Engraçado que a tal racionalidade tenha engolido nosso instinto de preservação.

Se um cachorro encontra o seu predador, foge.

Se uma tartaruga vê um pássaro rondando seus ovos, ela os protege.

Se um leão vê uma cobra venenosa, não come.

Nós não.

A gente se protege de coisas tão absolutamente banais que esquecemos do essencial.

Obrigamos nossos filhos a passar repelente todas as noites, mas oferecemos refrigerantes e frituras.

Passamos cremes antirrugas todas as noites, mas deitamos por horas embaixo do sol escaldante sem protetor solar.

Compramos um purificador de ar, mas fumamos.

Compramos carros com air-bags, mas dirigimos depois de umas cervejinhas.

Aí eu te pergunto: qual o sentido de tanta racionalidade?

4 comentários em “No Sense

  1. Laís, clap, clap, clap, clap! Ou seja: Uma salva de palmas para você em função dessa postagem. Você está certíssima. Eu até peço licença para ser menos delicado que você e traduzir o “non sense” por “burrice” mesmo, kkk!
    Adorei esse post.
    Um beijo,
    Manoel

Deixe um comentário